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O desenvolvimento de florescências de cianobactérias nas massas de água superficial que servem para abastecimento público tem vindo a crescer em consequência das alterações climáticas e é objeto de preocupação à escala mundial, em particular devido à produção e libertação para a água de metabolitos tóxicos – cianotoxinas. As cianotoxinas podem ter efeitos hepato-, neuro-, dermato-, cito- e genotóxicos, o que levou a Organização Mundial de Saúde a propor o valor guia de 1,0 µg/L para a hepatotoxina microcistina–LR em água para consumo humano, valor também adotado em Portugal através do DL n.° 306/2007, por se tratar de um dos metabolitos mais tóxicos e mais frequentemente detetados. Além de poderem produzir toxinas, as florescências de cianobactérias estão sempre associadas à variação de qualidade da água a tratar em sólidos suspensos pouco sedimentáveis, metabolitos que conferem cor, cheiro e sabor à água e matéria orgânica natural precursora de subprodutos de desinfeção, parâmetros para os quais o tratamento convencional apresenta eficácia limitada. A minimização do risco potencial para a saúde associado à presença de cianotoxinas na água produzida e a capacidade de lidar de forma eficaz, eficiente e segura com as variações bruscas de qualidade associadas às florescências de cianobactérias constituem atualmente grandes desafios para a indústria da água. A resposta a estes desafios passa pela:
Descrição do curso - componente teórica e componente prática
O presente curso tem como destinatários:
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