Pode considerar-se que a plataforma sísmica
uniaxial é constituída pelo circuito hidráulico; e pelo corpo
da plataforma.
O circuito hidráulico recorre a 833 litros de óleo colocados a uma
pressão máxima de 24.1 MPa (241 bar), através de duas bombas hidráulicas
com débito máximo de 242 l/min. A pressão no circuito hidráulico
primário e de retorno é regulável por servo-válvulas a valores de
pressão de 0.7 e 20.7 MPa e entre os 0.35 e 3.45 MPa respectivamente.
Existe ainda um sistema de dois acumuladores do tipo diafragma, com um
volume disponível de 18 litros (Figura 1). O actuador hidráulico (Figura
2) tem um curso de
0.2 m (8 polegadas) possibilitando uma força estática máxima de 250 kN.
Nas condições de funcionamento nominal a pressão é de 20.7 MPa e a
velocidade no actuador é de 21 cm/s.
A plataforma uniaxial tem a possibilidade de ser utilizada quer como
plataforma sísmica horizontal quer como vertical, sendo porém necessário
alterar a posição do actuador hidráulico.
A plataforma sísmica horizontal consta de um
grande quadro metálico no qual apoia a mesa vibratória e o actuador
hidráulico. A mesa vibratória desliza superior e inferiormente sobre
rolamentos de cadeia, que além de absorverem os momentos derrubantes,
travam a mesa lateralmente. A mesa vibratória tem dimensões entre eixos
de 3.0 m x 2.0 m, apresenta uma furação de 1.0 m x 0.5 m e tem um peso
próprio de 3 tf. A carga útil de ensaio é de 6 tf e é limitada pela
capacidade dos rolamentos. A plataforma vertical
foi fixada ao quadro da plataforma horizontal, para poder aproveitar o
mesmo actuador hidráulico. A mesa vertical tem dimensões, entre eixos,
de 2.45 m x 1.45 m, e uma capacidade máxima de 5 tf. O bloqueio das
rotações da mesa é assegurado por braços metálicos que apoiam na
estrutura principal através de molas.
adaptado do relatório 94/98 - C3ES/SES de autoria do
Eng.º R. Bairrão e Dr.
Luís Duque |