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Além do seu fornecimento ininterrupto a pressão adequada, a água que chega à torneira do consumidor deve merecer a confiança deste e estar isenta de contaminantes tóxicos e de microrganismos patogénicos. Embora o tratamento de água possa constituir uma barreira eficaz à passagem desses contaminantes, os processos físico–químicos e microbiológicos que ocorrem na água durante a sua adução e distribuição conduzem inevitavelmente à degradação da sua qualidade e, em determinadas condições, da sua segurança para o consumidor. A formação de subprodutos (i.e., trihalometanos, ácidos haloacéticos, etc.) da reação do desinfetante residual (e.g., cloro) com a matéria orgânica natural da água (NOM), o desenvolvimento e libertação de microrganismos do biofilme, e a formação, acumulação e re–suspensão de sedimentos (formação de água castanha) nas condutas dos sistemas de distribuição e reservatórios de abastecimento, são os processos mais pertinentes pela sua frequência e impacto na saúde ou na confiança do consumidor (origem de reclamações). A intensidade e extensão daqueles processos e, consequentemente, das suas consequências indesejáveis dependem de parâmetros de qualidade da água e de condições específicas dos diferentes componentes de cada sistema, como, por exemplo, tipo e dosagens de desinfetante no tratamento final e nas recloragens, velocidades e percursos da água, materiais e estado de conservação das condutas de abastecimento. Assim, e na perspetiva da minimização e controlo da deterioração da qualidade da água nos sistemas de abastecimento, o conhecimento dos processos envolvidos e dos parâmetros que os regulam é essencial à conceção, projeto, operação, reabilitação, manutenção e gestão da qualidade e segurança de sistemas de adução e distribuição de água para consumo humano. Descrição do curso – formação teórica-prática e workshop
O presente curso tem como destinatários:
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